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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Literatura de Cordel


Olá pessoal, hoje vou mostrar um trabalho que fiz para o colégio sobre o resumo da obra "Contos Gauchescos - Simões Lopes Neto", no qual teve que se faze em forma de literatura de cordel. Espeero que gostem: 

De todas as aventuras que se pode viver
Nenhuma é tão boa de ler
Quanto a essa, que em poemas irei narrar
Onde, em pequenos versos vou escrever
As prosas do velho Blau
Um taura, valente a cavalgar

Empregado do patrão
Trabalhador de nascença
De inicio recebe uma dificil missão
De carregar o dinheiro do chefe com decência
E por mais que o no caminho tenha, o dinheiro esquecido
Por fim recuperou e o trablaho foi cumprido

Presenciando histórias
Muito tristes e com poucas glórias
Como no caso do manantial
Que, por ao seu marido amar
Uma linda moça viu, de um bruto sem coração, sua morte chegar
E afogado no pantano teve seu triste final

Mas quando a vaqueano
A caminho de algum lugar serrano
Na casa do João Cardoso passava
Contava notícias e esperava por uma mate que sempre tardava
Cardoso sempre dizia que a culpa era do empregado
Mas a esta altura, o vaqueano ia embora sem uma cuia ter tomado

Mas nisso, logo já apeava
Pois o velho Lessa, numa venda ele encontrava
E este com castelhanos, que sem motivo
Lhe diziam que um queijo ele devia
E comprando-o para eles, ainda para comer dando incentivo
Fe-los engolir o queijo, pois já talhando-os com a faca, atiçou a correria

Outra história muito triste que aconteceu
Foi a do boi velho Cabiúna
Que quando o seu amigo Dourado morreu
Caiu na tristura, emagreceu
E os donos sem pena do bicho coitado
Tiraram-lhe a vida, deixando o corpo, num canto atirado

Mas havia um fato que o Blau se alegrava
Que era montar no cavalo
Meter as esporas e correr eguada
A gauchada toda gritava
Ria e gineteava
E no fim “cantavam de galo”

O vaqueano lutador
Também já fora do exército
Serviu ao imperador
E, neste trabalho teve seus méritos
Pois dedicou a sua vida inteira
A lutar e morrer pela Bandeira

Dentre todas as suas andanças
Blau também conheceu tauras valentes
Filhos da esperança
Homens que não tinham medo de perder os dentes
Vaqueanos nascidos na serra
Como no caso do Juca Guerra

Este Juca era um velho destemido
Bravo e forte
Que não soltava um gemido
Quando levava um corte
E ficou para a memória para nunca mais, dele esquecer
Quando salvou um amigo de um touro, sem dar o braço a torcer

Mas também haviam histórias amorosas
Das quais se conhece uma muito famosa
Melancia e Coco Verde
Pois para guerra Costinha acabou indo
E o pai quis casar a filha por interesse
Deixando o seu coração partido

Mas como o homem na guerra ainda suspirava
Soube da tal arranjada
E ao seu amigo mandou uma mensagem
E este com suprema coragem
Na hora do casamento recitou
Versos no qual a moça do casamento se safou
  
Blau assistiu um jogador muito capcioso
Que era perito no jogo do osso
Capaz de apostar tudo o que tinha por uma mulher
Mas o outro jogador, após ter sido derrotado
Ficou atordoado
E matou os dois sem nenhum remorso se quer

E com esses versos
Simples mas sinceros
Eu deixo minha mensagem
Pois desse taura valente ainda se ve a imagem
Gravada em todos os corações
Suas proezas, sues méritos e suas lições...

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